sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008











São Tomé o paraiso na terra. Local onde vi as paisagens mais belas e as pessoas mais fascinantes, nestes meus 27 anos de existência.

Vim daquela terra com a lágrima no olho e com uma certeza voltar.
O mar, areia, as estradas, a comida, as pessoas, aqueles olhares...

Agora tentando-me lembrar daquela semana parece um filme, lembro-me de cada dia, cada hora.
Este pequeno texto, escrevi-o dois após a vinda de São Tomé, uma tentativa de descrever por palavras o que os olhos e o paladar sentiram.
"E São Tomé ficarará para sempre na nossa memória…

Esta é uma terra de gente que espera, seja por melhores dias, e alguns suspiram mesmo por dias que passaram onde tinhas estradas, escolas, hospitais e em que sabiam pelo menos o seu papel numa sociedade que não era igualitária, mas que passou que também não o deixou de ser, antes pela cor da pele, agora por quem sabe gerir os seus interesses e que se aproveita de todas as fontes externas de dinheiro sem o canalizar para o que é preciso. Há aqui pessoas que não têm energia eléctrica à mais de 30 anos. Fome não existe pois basta estender a mão e fruta, peixe caem sem esforço no prato. Ao menos isso. Numa Africa tão afectada pela fome, pelo menos aqui esse não é o problema, mas… Leve leve..

No dia 15 de Março de 2006 tivemos um almoço na Roça de D. João dos Angolares, para podermos ter a oportunidade de privar e provar a cozinha de São Tomé pelas mãos de João Carlos Silva. Foi no mínimo extraordinário, gustativamente e intelectualmente fantástico, estas três horas que levou o almoço e a conversa com o João levou-nos noutra viagem, pelos sabores e pelas palavra. Lusófono convicto partilha connosco as suas ideias de futuro, do passado fala-se com saudade da prosperidade mas não do domínio português. Pessoa de palavras fugazes ao inicio e de a custo se vão libertando quem sabe de um receio de libertar a espectacularidade da sua personalidade, deixa os seus pratos servidos por ele próprio falarem por si. Divino. No final, sentou-se à mesa connosco e falamos, de tudo um pouco, mas mais do futuro de São Tomé, o desejado e o esperado. A calma e passividade neste país não durarão muito, com o dinheiro brutal da exploração de petróleo a partir de 2007 trarão certamente mudanças, quais não se sabe, esperemos que sejam feitas em paz. Ficamos ansiosos por novos projectos seus, podendo contar connosco, são mais 3 pares de mãos prontos para a labuta.

Independentemente do seu futuro, São Tomé ficará para sempre na nossa memória como uma terra de abundância de tudo, generosidade, acolhimento e tudo o mais que podem e devem fazer deste país um paraíso para as pessoas que nele vivem e não somente para quem o visita.
Levamos daqui muito mais do que trouxemos, por isso mesmo, obrigado São Tomé, obrigado.
Sentimos uma necessidade enorme de exprimir 1 pouco tudo o que sentimos nessa terra em esecial, por si. Sentimo-nos em casa e uma vontade de trabalhar de dar mais de nós a uma terra e gente que merece, e que merece uma oportunidade. "
Isto é apenas uma amostra de uma terra de oportunidades, mas claro que a viagem foi especial por poder partilha-la bcom duas amigas unicas na vida Carla e Carolina, espero poder partilhar mais voos com vocês..

1 comentário:

fairybondage disse...

Tinhas que começar pelo melhor!!!lol
Quem sabe um dia terei o previlégio de viajar para esse lugar que te ficou preso ...à alma!

MIl beijinhos