sábado, 9 de fevereiro de 2008

Para ti, Tio estejas ondes estiveres:

Hora di bai (hora do adeus)
Rompia a manhã...
...foi morrendo lentamente, numa agonia de arco-íris...
O sorriso da tua vida desmaiou e fez-se a estrela que sempre foi, que iluminou a tua vida e agora virou saudade, dos dias de felicidade, nobreza, fidelidade e espanto de uma melodia inacabada.
Partiste, numa madrugada aflita, sem dizeres adeus.
No coração guardavas a grandeza de Bach, a emoção exaltada de Beethoven, a serenidade de embalar de Shubert.
Todas as melodias nobres do teu coração de irmão, nos trabalhos, melodias música e soluços a desafiar o tempo no fim de cada missão.
E aqui fico eu numa sonolência infantil com memórias trocadas, musicas sem pauta a resgatar as boas festas que nunca te mandarei.
Nô chova (a gente fala-se)
Para o Frei Padre José Afonso Lopes, simplesmente meu tio.

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